Bom Dia! Amanhece um dia especial: sexta-feira... A quaresma iniciou neste dia 02 de março, igualmente a Campanha da Fraternidade, que traz presente a temática da educação... Uma evidência se impõe: é urgente educar para a PAZ... As cinzas recordam que viemos do pó e ao pó vamos retornar... Muita humildade e oração, neste dia de jejum e abstinência de carne... Que a paz nos acompanhe! “É mais fácil o tempo lembrar do que fazer esquecer.” (@develisjunio).

De um jeito ou de outro, estamos sempre às voltas com a questão do tempo. As opiniões são as mais diversas: demora para passar, é rápido demais ou nem vi o tempo passar. Faço parte do grupo que não vê o tempo passar, pelo simples fato de querer fazer bastante, para não deixar nada pendente. Ainda bem que o tempo não nos dá bola, ele simplesmente segue seu ritmo e nós, querendo ou não, temos que aceitar a sua intocável autonomia. Com o passar dos anos, a maturidade vai adentrando as profundezas do ser e a vida assume um ritmo mais compassado.

Como é maravilhoso conhecer-se, ter liberdade e poder continuar sonhando. É a maturidade que nos ajuda na compreensão dos fatos e na importância de processar os sentimentos. Por experiência própria, posso afirmar que o tempo é mais habilidoso e insistente em querer recordar o que passou, do que esquecer. Sim, o tempo tem a facilidade de relembrar e pouca destreza em fazer esquecer. Em algumas situações, gostaria que o tempo me fizesse esquecer tudo o que não ajuda, e até me deixa triste quando recordo. No meu caso, são poucas as coisas esquecidas se comparadas com aquelas que voltam à lembrança seguidamente. Acho que terei que ter uma conversa séria com o tempo e ver se ele pode, ao menos, equilibrar as lembranças com o esquecimento.

Como a vida poderia ser mais divertida se pudéssemos esquecer determinadas páginas de nossa história. Claro, eu sei que a lembrança me ajuda a não repetir determinadas coisas. Se não for possível resolver essa equação, que eu possa continuar vibrando com cada segundo que recebo.

por Daniel Lucas Rodrigues